quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Jack e a LUZ Dourada

Era uma vez um homem chamado o Jack.

Jack era um homem maravilhoso com uma luz dourada surpreendente dentro dele.

Ele não podia ver essa luz dourada nem sabia que ela que estava dentro dele, mas ele sabia que ela existia porque ele podia senti-la chamando por ele.

Ele sabia que ela continha todos os segredos que ele precisava saber sobre quem ele realmente era, e por que ele realmente estava aqui.

Ela continha a chave que destrancaria a porta para tudo aquilo que o coração dele desejava, e tudo aquilo com o que a alma dele sonhava.

Ele sabia que havia mais vida do que a realidade que ele via ao seu redor.

Ele sentia que havia outro modo de viver, e ele estava determinado a encontrar este modo novo.

Jack sabia que a luz dourada o ajudaria, assim ele se pôs a caminho para procurá-la.

Ele se deparou com muitos monstros assustadores e florestas escuras, mas ainda assim ele continuou.

Ele cruzou com muitas pessoas maravilhosas que falavam sobre esta luz dourada, então isso só o fez querer encontrá-la ainda mais.

Quanto mais perto de encontrar sua luz, mais intensamente ele sentia seus sonhos mais altos e seus medos mais profundos.

Seu maior medo era que seus sonhos surpreendentes não acontecessem, pois eram ilusão, ou que partiriam assim que ele os recebesse.

Suas preocupações o fizeram duvidar do que seu coração sabia.

E se fosse tudo uma ilusão?

E se a Luz dourada não existir?

E se os sonhos não se tornarem realidade?

Ele se questionou: “E se estou procurando pelo nada? Todos na minha cidade dizem que eu deveria simplesmente arrumar um emprego normal e que almas gêmeas que vivem felizes para sempre só existem em contos de fadas. E se eles tiverem razão?”

Jack estava muito confuso e cansado.

Ele tinha se deparado com mais uma colina, e simplesmente não sabia se teria força para escalá-la somente para se desapontar novamente.

Ele se sentou no sopé com sua cabeça nas mãos.

O que fazer?

Ao sentar ali ele viu uma grande sombra descer na sua frente encobrindo a colina.

Esta sombra era o Medo.

Ela continha todos os obstáculos do caminho de subida até o topo da colina e a visão de uma vez por todas do que havia do outro lado.

Ela continha os fragmentos dele que não confiavam no seu próprio saber interior inato.

Ela continha os fragmentos dele que haviam seguido o coração antes e se machucado.

Ela continha todas as crenças que diziam: “Você realmente não merece isto. O que dirão as pessoas? O que elas pensarão? E se eu estiver cometendo um erro??”

Ela continha muita culpa e autojulgamento.

Jack olhou para o Grande Medo e soube que tinha chegado a uma encruzilhada.

Uma parte dele sentia que seria muito mais fácil simplesmente dar a volta e se esquecer da aventura que o chamava do outro lado da colina.

Mas ele sentiu que havia um sussurro dentro de si.

E se suas visões fossem reais?

E se seus sentimentos fossem verdadeiros?

E se seu coração estivesse certo e estava tentando lhe apontar a direção?

E se ele estivesse a poucos passos de seu destino?

Ele olhou mais uma vez para o topo da colina.

E se seus sentimentos estivessem errados e não fosse o que ele pensava que seria?

Sua mente estava ativa como sempre.

E o coração, o coração de luz, sussurrava: “Mas e se você tiver razão? E se for tudo o que você sempre imaginou??”

Naquele momento, a grande sombra que era o Medo falou com ele.

O Medo disse estas palavras: “Se você quer o que deseja, você tem que passar por mim. Você não pode se livrar de mim. Você somente pode me atravessar.”

Jack estava com medo.

Ele disse para o Medo: “Como posso atravessar você? Você é tão grande, e está tão escuro lá. E se eu me perder e nunca descobrir a saída? Então eu não estaria nem aqui e nem lá!! Acho que você é um sinal de que eu simplesmente deveria ficar aqui mesmo!”

O Medo riu.

Ele conhece o caminho através dele, mas ele nunca falaria para Jack.

Ele gosta demais do poder que ele tem sobre as pessoas.

Felizmente, naquele momento o grande Sol surgiu.

Ele trazia a energia da Luz e achava que era a hora de Jack receber uma mensagem que ele precisava ouvir.

Ele disse a Jack: “O meio de passar pelo medo é usando sua luz.”

Jack riu: “Sim, eu sei, o único problema é que estou tendo dificuldade para achá-la.”

E o Sol também riu e disse: “Ah, Jack, olhe dentro de você. A luz está dentro de você. Ela é como uma tocha e brilha tão forte. Ela está poderosa agora, você só tem que percebê-la.”

Jack olhou para dentro de si e com toda certeza lá estava uma grande luz radiante!!

“Como eu não a vi antes?”

O Grande Sol tinha umas poucas palavras de sabedoria.

Ele disse, “O meio de passar pelo medo é saber que a luz dentro de você guiará seu caminho. Você não tem que ver todo o caminho à sua frente. A luz é forte o suficiente para você poder ver um ou dois passos à sua frente. E essa é toda a luz de que você precisa. Dê um passo por vez, e a luz continuará guiando até que você tenha atravessado totalmente o medo, e então você se encontrará no topo da colina e verá as coisas maravilhosas que se tem para ver.”

Então, Jack tinha uma escolha.

Embarcar nesta grande jornada através do medo, sabendo que tinha sua fiel luz dentro de si que nunca poderia ser obscurecida, jamais apagada, e sabendo que a jornada através do medo não seria nada longa.

Assim que o Medo fica sabendo que você o está atravessando, ele afrouxa o desafio e a sombra começa a se dissipar.

O Medo então irá embora procurando por outra pessoa para cobrir com sua sombra.

O Medo apenas é tão grande quanto o poder que nós damos a ele.

Jack também tinha uma escolha de não atravessar o Medo.

Mas ele não viera aqui para a Terra para deixar o medo levar a melhor.

Então ele evocou todos os seus ancestrais e guias e pediu: “Por favor, estejam comigo enquanto eu atravesso o medo.”

Pois o medo é algo que você tem que atravessar por conta própria, e você não tem que estar totalmente sozinho.

E você não está sozinho.

Ele deu início à jornada, e teve de admitir que ainda estava um pouco assustado.

Mas algo mais começou a se agitar dentro dele. Excitação. Adrenalina.

A energia dentro dele, que era um guerreiro espiritual, começou a se ativar.

A cada passo dado ele acreditava cada vez mais em si mesmo.

“Eu consigo,” ele pensou. “Eu consigo!!”

Como ele começou a andar mais rapidamente, o Medo não ficou feliz e começou a escarnecê-lo cada vez mais, dizendo como ele era tolo e como ele estava errado, dizendo que não havia nada mais do que dificuldade esperando por ele assim que subisse aquela colina.

Mas Jack não estava mais nas garras do medo.

Sua luz interior estava ardendo brilhantemente agora, estava fazendo-o subir a colina mais e mais rapidamente.

Seus guias e ancestrais estavam com ele em todos os passos do caminho, encorajando-o: “Você consegue, você consegue!”

Ao correr mais rapidamente, uma coisa estranha aconteceu: asas começaram a brotar em seus ombros!!

Agora ele estava correndo tão rápido que seus pés quase não tocavam o chão!

Então, de repente, wooshka, ele estava voando!!

Ele não podia acreditar!!

Ele estava planando no ar como um pássaro!!

Ele se sentia tão livre, tão alegre, tão liberado.

Era o sentimento mais maravilhoso do mundo!

O Medo foi deixado para trás, e com os braços cruzados: “Grrr outro que escapou.”

Mas secretamente o Medo sorria e estava feliz por Jack.

Não muitas pessoas sabem disto sobre o Medo, mas ele, na verdade, existe para forçar as pessoas a atingir seu potencial máximo.

A cada liberação, a cada par de asas que brota o Medo se dá um tapinha nas costas: “Sim, eu fiz isso”, ele fala para si mesmo.

O Sol sempre arregala seus olhos.

Todos sabem como é grande o Ego do Medo.

Mas elas o favorecem.

Pois onde nós estaríamos sem ele?

Como alguém poderia conhecer a extensão de sua coragem, a sua força, a sua fé, a sua confiança e crença em si mesmo, se não fosse pelo Medo bloqueando o seu caminho e o forçando então a se interiorizar e encontrar sua Luz?

Enquanto Jack planava pelos céus, ele olhou para baixo e pensou: “Bem, aqui vai, agora é a hora de descobrir no que deu.”

Ele olhou para baixo e seu coração pulou de alegria e suspirou de alívio.

Havia um reino surpreendente!

Ele continha seu sonho de lar aconchegante, ferramentas em abundância para criar tudo que ele queria, muitas almas da mesma família com mente semelhante já ocupadas com a criação de sua parte nesta nova realidade surpreendente.

E lá no centro do prado estava uma bela princesa esperando por ele, acenando com seus braços, dizendo: “Vai, vai, desce, há muito o que fazer!”

Ele deu mais algumas voltas no céu, planando, antes de descer rapidamente até ela.

“Como você chegou aqui?” perguntou ele. “Como sabia que ia me conhecer aqui?”

A princesa sorriu e disse: “Eu tenho o que você sempre teve - a luz interior que me disse qual caminho seguir.”

Jack e sua amada princesa passavam seus dias tendo muita diversão e aventuras.

Eles viajavam para muitas terras.

Eles compartilhavam sua história com muitas pessoas.

Eles diziam para todos: “Tal como nós temos uma luz, vocês também têm uma. Olhem para dentro de si, ela está aí, e ela os guiará.”

Tudo estava bem no mundo deles, e eles viveram felizes desde então.

*Dana Mrkich - http://www.danamrkich.com/

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A LAGARTA PELUDA - Uma parábola de KRYON

A floresta estava efervescente de vida e, por baixo do tapete de folhagens que cobria o chão, grande e desengonçada lagarta estava falando ao seu grupo de seguidoras. Nada havia mudado naquela comunidade. O trabalho da lagartona era monitorar o grupo para que as tradições fossem mantidas e respeitadas. Afinal de contas, elas eram sagradas.

"Há rumores" , dizia a lagarta entre mastigadas no seu sempre presente lanche de folhas, "de que há um espírito da floresta que está oferecendo a nós lagartas, em todos os lugares, algum grande negócio. Nham, Nham, Nham. Eu decidi me encontrar com este espírito e depois contar-lhes o que souber."

"Onde você encontrará este espírito?", perguntou um dos seguidores.

"Ele virá até mim", disse a gorducha.

"Afinal de contas, como vocês sabem, não podemos ir muito longe. Não há comida para além da vala. Não podemos ficar sem comida." Nham, Nham, Nham.

Então quando a lagartona estava sozinha, ela chamou pelo espírito da floresta e depois de algum tempo, o grande e silencioso espírito veio até ela. O espírito da floresta era belíssimo, mas a lagarta não podia contemplar toda sua beleza, pois preferia não sair de sua aconchegante cama de folhas.

"Não posso ver sua face muito bem" , disse a lagartona.

"Venha um pouco mais para cima" , disse o espírito da floresta com uma voz gentil. "Eu estou aqui para que você me veja.", mas a lagarta continuou onde estava. Afinal de contas era sua casa e o espírito da floresta estava lá por meio de um convite.

"Não, obrigada", disse a roliça. "Dá muito trabalho."

"Diga-me, que estória é essa que tenho escutado sobre um grande milagre oferecido somente para as lagartas – nem às formigas, nem às centopéias – apenas às lagartas?"

"É verdade", disse o espírito da floresta . "Vocês ganharam um presente maravilhoso. E se vocês decidirem tê-lo, direi-as como."

"Como ganhamos isto?" , perguntou a balofa, ocupada com sua terceira folha desde o início da conversa.

"Não me lembro de ter pedido nada."

"Vocês conquistaram-no através do seu esforço durante toda sua vida para manter a floresta como um lugar sagrado" , disse o espírito.

"Pode apostar!" , exclamou a lagartona . "Eu faço isso todo o santo dia, todo santo dia. Eu sou a líder do grupo. Por isso é que está falando comigo em vez de com qualquer outra lagarta."

Ouvindo este comentário o espírito da floresta sorriu para a lagartona, embora ela não tenha visto, já que havia decidido permanecer entre as folhagens. "Eu tenho mantido a floresta sagrada por muito tempo. O que eu recebo?"

"É um presente maravilhoso" , respondeu o espírito da floresta. " Vocês agora são capazes, através de seu próprio esforço, de se transformarem em uma belíssima criatura alada e voar por aí. Suas cores serão enebriantes e sua mobilidade irá surpreender a todos que as virem. Vocês podem ir a qualquer lugar da floresta que desejarem, voando sobre ela. Vocês poderão encontrar comida em qualquer lugar e também encontrar outras belas criaturas aladas. Tudo isto vocês podem fazer imediatamente se quiserem."

"Lagartas que voam?", resmungou a gorducha. "Isto é inacreditável! Se for verdade então mostre-me algumas destas lagartas voadoras. Eu quero vê-las."

"É fácil", respondeu o espírito. "Apenas viaje para um lugar mais alto e olhe à sua volta. Elas estão em todo lugar planando de galho em galho, tendo uma maravilhosa e abundante vida ao sol."

"Sol ?!", exclamou a lagarta. "Se você é realmente o espírito da floresta, deve saber que o sol é quente demais para nós lagartas, nos queima, não é bom para nossos pêlos, você sabe... temos que ficar no escuro. Nada pior do que uma lagarta com o pelo ruim."

"Quando vocês se transformam na criatura alada, o sol aumenta sua beleza", disse o espírito gentil e pacientemente. "Os antigos métodos de sua existência irão mudar dramaticamente e vocês irão abandonar a vida antiga no solo da floresta enquanto se familiarizam com o novo jeito dos seres alados."

A lagarta silenciou por um momento.

"Você quer que eu abandone a minha confortável cama e viage para um lugar alto ao sol para ver uma prova?"

"Se você precisa de provas é isto o que deve fazer.", respondeu o paciente espírito.

"Não", disse a lagarta.

"Não posso fazer isso. Eu preciso comer, você sabe. Não posso ir a estranhos lugares altos ao sol, feito uma boba, quando há trabalho aqui. É muito perigoso! De qualquer maneira, se você fosse o espírito da floresta, deveria saber que os olhos das lagartas apontam para baixo e não para cima. O grande espírito da Terra nos deu bons olhos que apontam para baixo para que possamos achar comida. Qualquer lagarta sabe disso. O que você diz não parece muito o jeito das lagartas", disse a desconfiada lagartona. "Olhar para cima não é uma coisa que fazemos muito".

A lagarta ficou quieta por um instante.

"Então como podemos nos tornar essa coisa voadora?"

O espírito da floresta então explicou o processo da metamorfose.

Ele explicou como as lagartas teriam que se comprometer com as mudanças, desde que ele não poderia revertê-las após seu início. Ele explicou como a lagarta usaria sua própria biologia, enquanto no casulo, para se transformar em uma criatura alada. Ele explicou como a mudança requeria um esforço, um pequeno período de escuridão enquanto no casulo até que tudo estivesse pronto para a graduação para uma bonita e multicolorida criatura voadora. A lagarta escutou silenciosamente, exceto pelos barulhos da mastigação. Nham, Nham, Nham.

"Deixe-me ver se entendi", disse finalmente a lagarta de forma irreverente. "Você quer que todas nós nos deitemos e criemos a intenção para que alguma coisa biológica, da qual nunca ouvimos falar, nos circunde. Então deixaremos esta nova coisa biológica nos envolver totalmente no escuro por meses?"

"Sim", respondeu o espírito da floresta sabendo muito bem o rumo que a conversa tomaria.

" E você o grande espírito da floresta não fará isto por nós? Teremos que fazê-lo por nós mesmos? Eu pensei que havíamos ganhado isso."

"Mas vocês ganharam", disse o espírito calmamente. "E vocês ganharam também o poder de se transformarem com a nova energia da floresta. Mesmo quando estão sentadas nas folhas seu próprio corpo está equipado para fazer tudo isto."

"O que aconteceu aos dias quando a comida caía do céu, as águas se repartiam e os muros das cidades caíam – coisas assim? Eu não sou estúpida. Posso ser grande e desengonçada, mas tenho estado por aí por um bom tempo. O espírito da Terra sempre faz os grandes trabalhos, e tudo o que temos que fazer é seguir instruções. De qualquer forma, se todos nós fizéssemos o que pede, morreríamos de fome! Qualquer lagarta sabe que temos que comer o tempo todo...Nham, Nham, Nham... para permanecermos vivas. Sua grande boa nova parece suspeita para mim".

A lagarta pensou por um tempo e disse "Dispensado!!!", enquanto se virava procurando o lugar para a próxima mordida.

O espírito da floresta partiu calmamente, como foi pedido, enquanto escutava a lagarta resmungando para si mesma.

"Lagartas que voam! Essa é boa!", Nham, Nham, Nham.

No dia seguinte, a lagartona providenciou uma proclamação e reuniu seus seguidores para uma conferência. Tudo corria calmo enquanto a multidão escutava o que a lagartona tinha a dizer sobre seu futuro.

"O espírito da Floresta é mal", proclamou a lagarta a seus seguidores. "Ele quer nos enganar e nos levar para um lugar muito escuro, onde fatalmente morreremos. Ele quer que acreditemos que de alguma forma nossos próprios corpos irão nos transformar em lagartas voadoras. Tudo o que teríamos que fazer era parar de comer por uns poucos meses!".

Uma grande gargalhada ecoou no ar.

"O senso comum e a história podem mostrá-los como o grande espírito da Terra sempre trabalhou", continuou a lagarta. "Nenhum bom espírito nunca irá levá-los a um lugar escuro. Nenhum bom espírito irá pedí-los para fazer coisas que são tarefas de Deus! Tudo isso é um truque do demônio da floresta".

A lagartona suspirou com um ar de arrogância, pronta para o próximo comentário. " Eu me encontrei com o maligno e o reconheci!". As outras lagartas ficaram enlouquecidas e gritaram em apoio à lagartona, e carregaram-na em suas costas enquanto a adoravam por tê-los salvo da morte certa.

Deixamos agora este festival de lagartas e subimos sutilmente em direção à floresta.

Enquanto a comoção abaixo começa a se distanciar de nossos ouvidos, passamos através do tapete de folhas que protege o chão da floresta das luzes do sol. Gentilmente nos movemos através da escuridão das folhagens para a área reservada àqueles que voam.

Depois que o burburinho das lagartas deixa nossos ouvidos, experienciamos a grandiosidade dos seres alados. Planando de árvore para árvore em plena luz do sol estão miríades de gloriosas, coloridas, voadoras e livres lagartas chamadas borboletas, cada uma vestida com o esplendor das cores do arco-íris, e algumas até que eram amigas da grande, roliça e escura lá embaixo, cada uma com um sorriso na face em meio à abundância – cada uma transformada pelo magnífico presente do espírito da floresta.

E assim é.

Kryon

* Canalizado por Lee Carrol